domingo, 9 de novembro de 2008

Por que você contribui financeiramente na igreja?

Não são poucas as pessoas que tratam suas contribuições financeiras como investimento. Estas contribuem na perspectiva da negociação: dou 10% da minha renda e sou abençoado com 100% de retorno. Tentar fazer negócios com Deus é um contra-senso cristão, pois quem negocia sua doação está preocupado com o benefício próprio, doa por motivação egoísta, imaginando levar vantagem na transação. É fato que quem muito semeia, muito colhe. Mas essa não é a melhor motivação para a contribuição financeira na igreja.
Há quem contribua por obrigação. É verdade que a Bíblia ensina que a contribuição financeira é um dever de todo cristão. A prática do dízimo instituída no Antigo Testamento na relação de Deus com seu povo Israel foi referida por Jesus aos seus discípulos, que deveriam não apenas dar o dízimo, mas ir além, doando medida maior, excedendo em justiça. A medida maior é, na verdade, muito maior. Os fariseus entregavam 10%, os cristãos devem abrir mão de tudo, pois crêem que não apenas o dízimo pertence a Deus, mas tudo quanto possuem, ou melhor, não possuem, apenas administram.
Alguns mais nobres doam por gratidão. Pensam, "estou recebendo tanto de Deus que devo retribuir contribuindo de alguma maneira". Nesse caso, correm o risco de doar apenas enquanto têm ou apenas enquanto estão sendo abençoados. A gratidão é uma motivação legítima, mas ainda não é a melhor motivação para a contribuição financeira.
Existem também os que contribuem em razão de seu compromisso com a causa, com a visão, os que acreditam em uma instituição e querem colocar seu dinheiro em algo significativo. Muito bom. Devem continuar fazendo isso. Quem diz que acredita em alguma coisa mas não mete a mão no bolso, no fundo, não acredita. Mas ainda estão aquém do espírito cristão. Aliás, não são apenas os cristãos que patrocinam o que acreditam.
Muitos são os que doam por compaixão. Não conseguem não se identificar com o sofrimento alheio, sentem a dor do próximo como se fossem dores próprias. Seu coração se comove e suas mãos se apressam em serviço. A compaixão mobiliza, exige ação prática. Isso é cristão. Mas ainda não é suficiente.
Poucos contribuem por generosidade. Fazem o bem sem ver a quem. Doam porque não vivem para acumular ou entesourar para si mesmos. Não precisam ter muito, não precisam ver ninguém sofrendo, não perguntam se a causa é digna, não querem saber se o destinatário da doação é merecedor de ajuda. Eles doam porque doar faz parte do seu caráter.
Simplesmente são generosos. Gente rara, mas existe. O relacionamento com Jesus gera esse tipo de gente.
Finalmente, há os que contribuem por piedade. Piedade, não no sentido de pena ou dó. Piedade como devoção, gesto de adoração, ato que visa apenas e tão somente a glória de Deus. Financiam causas, mantém instituições, ajudam pessoas, tratam suas posses como dádivas e por elas são gratos, e são generosos, mas na verdade contribuem porque amam a Deus e desejam que as pessoas transbordem em gratidão e louvor a Deus. Contribuir é adorar.
Ed René Kivitz é escritor, conferencista e pastor da Igreja Batista de Água Branca, em São Paulo.
{Via www.ibab.com.br}

PS.: Enquanto certas pessoas insistem em afirmar que o Novo Testamento aboliu todo o Velho Testamento, vemos Jesus disse: "Não vim para revogar a Lei, mas para a cumprir". Não temos prova melhor para o dízimo e a contribuição na Igreja, a não ser as palavras de Jesus.Isto me faz perceber como é bom e prazeroso obedecer aos mandamentos do Mestre.

Pr. Kleyton Martins.

6 comentários:

Thiago Mendanha disse...
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Kleyton Martins da Silva disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Kleyton Martins da Silva disse...

Obs.: Todo comentário feito com intenção exclusiva de denigrir a imagem de pessoas ou mesmo instituições será deletado, obrigado.

Kleyton Martins da Silva disse...

É o que já disse, não concordar com opiniões e dizer o porque é uma coisa, mas denigrir pessoas é uma outra. obrigado.

Kleyton Martins da Silva disse...

Venhoa aqui pedir PERDÃO aos amados irmãos em Cristo Lindoélio e Thiago, ppor ter excluído seus comentários neste post. Um abraço.

Kelly Silva Terapeuta disse...

Não tem porque pedir perdão por isso. O blog é seu e você faz dele o que quiser. Perdão tem que ser algo sentido e vivido.
Se acha que foi denegrido, então se contradiz ao pedir perdão. Além do mais, já não nos tinha pedido perdão sobre esse assunto por e-mail (comigo) e msn (com o Thiago)?
Ahhh... Nem sei porque raios d'água ainda estou comentando neste blog...